quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Filme do final de semana

Dos inúmeros filmes que já vi na vida, poucos me tocaram de maneira tão emocionante e intensa quanto "Piaf - Um Hino ao Amor", de 2007.

A impecável interpretação de Marion Cotillard no papel de Piaf é um show à parte, além do figurino, áudio e tantos pontos incríveis dessa produção que a tornaram um espetáculo de encher os olhos, os ouvidos e o coração.

O filme conta a biografia dessa inesquecível cantora francesa que conheci o trabalho por acaso, faz algum tempo, ao ouvir a versão de Hymne A L'amour cantada em português por Maysa na série de mesmo nome. Curiosamente, a história das duas divas se assemelham em muitos pontos.


Símbolo da música popular francesa e que se destacou nos famosos shows de cabaré em Paris, Piaf foi uma crinça sofrida, abandonada pela mãe, uma cantora de rua decadente, e maltratada pelo pai, um acrobata falido. Repleta de lembranças tristes, na época em que foi criada pela avó paterna em um bordel ficou cega por dois anos, se curando milagrosamente.

As lembranças dolorosas e uma vida de maus tratos, abandono e péssimos exemplos foram fatores de grande influência na sua falta de estrutura e estabilidade para administrar a própria vida e a futura carreira de sucesso. Só aprendeu a amar intensamente, sofrer intensamente. Tudo que viveu foi intenso.

De todas as cenas do filme, a mais marcante para mim é aquela em que uma repórter à entrevista sentada sob a areia de uma tarde ensolarada em uma praia californiana.

A repórter faz uma pergunta em três etapas e para as três a resposta se repetiu:

- Que conselho a senhora daria a uma criança? E a uma jovem? E uma pessoa mais velha?

E ela:

- Ame!Ame! Ame!

Uma lição a ser aprendida por todos nós.



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